H-D, o propósito é seu inimigo!

Todo e qualquer comercial da H-D, ou concessionária, agrega a palavra “liberdade”, quase sempre está aliada à palavra “estrada” e fotos de lindas rodovias. Se você escutar influencers do Instagram, vai se deparar com frases: “Pegue sua moto e saia para ver o mundo!” ou “Não importa a cilindrada, todas te levam para o mesmo lugar.”. Caso se importe com zoação, vai escutar assim: “… tira a moto da garagem apenas para ir até a padaria. Pare com isso, vá para longe!”.

Bom, entendo que são de fato motocicletas destinadas à longas viagens, longos trechos percorridos, com muito conforto e nenhum estresse. Longos trechos percorridos significam muitos quilômetros somados no hodômetro, que até te dão orgulho em contar na roda do boteco.

Cuidado, rodar com sua H-D pode impossibilitar vendê-la no futuro. Melhor deixar guardada!

Precisando de um pouco mais de tempo ($$), fiz uma ronda para saber quanto pagariam na Fat ou até mesmo aquela singela troca com troco por algumas lojas de São Paulo. Para meu espanto, duas lojas declinaram a compra e duas pagaram quase 25% menos da tabela FIPE, mesmo com interesse em outra motocicleta de menor valor para troca. O motivo?

Muito rodada! Você pode se perguntar, está com 70.000 km? 60.000 km? Não, estava com 36.600 km rodados e acredite se quiser, foi considerada “muito rodada”. Então, a motocicleta que é vendida como pontapé da sua “liberdade”, que te permite chegar à lugares distantes, não pode adquirir quilometragem?

Te respondo com muita certeza, não! E para tentar vender o peixe, comecei a enumerar os benefícios da Fat: sempre abastecida com Podium, lubrificantes de qualidade substituídos sempre dentro dos prazos, fluido de freio sempre novo, pastilhas de freio EBC/Brembo, pneus originais Dunlop H-D calibrados todas as semanas e forrada de acessórios. Pensando assim, dá até dó de ter que vender e pegar outra que, com certeza, não teve a mesma manutenção. Aliás, uma simples busca na internet te resulta em inúmeros exemplares com 5.000/10.000 km rodados com mais de 10 anos de “uso”.

Concluo que, toda essa manutenção que tanto preso, e trago aos leitores, bem como esse espírito do motociclismo que sempre enalteço, aos olhos do mercado, não valem de nada. A ideia é embarcar em uma zero km, com plano balão de 24 parcelas e uma residual final, que provavelmente será a própria motocicleta de entrada para um novo modelo também zero km.

Afinal, em 24 meses você não precisa trocar bateria, pneus (dependendo da tocada), pastilhas de freio… apenas duas trocas de óleo do motor já resolvem seu problema, ou melhor, empurram o problema para o próximo propri-o-tário que comprar!

H-D’s 2024

Já adiantei aqui algumas modificações na linha 2024 da H-D, mas ontem foram apresentadas as motocicletas que efetivamente farão parte do catálogo, bem como cores e versões. Vamos falar um pouquinho sobre elas então…

SPORTSTER

Parece que definitivamente a Nightster não foi bem aceita aqui no Brasil, visto que, ainda restam unidades disponíveis daquele primeiro lote que chegou e por conta disso apenas a Sportster S fica para 2024.

SOFTAIL

Ainda fica a Fat Bob para 2024, porém, acho que deve ser o último ano dela. Continuam a Fat Boy 114, Low Rider S e ST e Breakout, da mesma forma que apresentadas na linha 2023, porém, como novas cores. Volta para o jogo a Heritage Classsic com todos aqueles cromados de sempre e passa a não ser mais opção a Heritage com visual malvado Dark Custom.

ADVENTURE

A Pan America 1250 fica, mas apenas a Special. Novas cores aplicadas, sem nenhum tipo de alteração técnica.

TOURING

Sem alterações ficam apenas a Road King Special, Road Glide Limited e Ultra Limited, obviamente com novas cores, mas todas com 114 ci. de motorização. Agora as novidades são as Street Glide e a Road Glide, dotadas de motor 117 ci., novas carenagens, nova central multimídia e novas cores especiais. Apenas quando modificada pela fábrica, ou seja, CVO, que virão com motores envenenados 121 ci. e todas as modificações Screamin’ Eagles aplicáveis.

Foram anunciadas no ano passado, mas só agora liberaram mais detalhes.

Ao que foi adiantado teremos as CVO’s Street Glide, Road Glide e a Road Glide ST, uma versão mais invocada na Road Glide. Na gringa teremos também a Pan America CVO, mas provavelmente não virá ao Brasil. Aliás, nem essas que citei são garantidas por aqui, talvez, poucas unidades como de costume.

Falando agora sobre as novas cores, nada de muito interessante na minha opinião. O grande “lançamento” se chama Sharkskin Blue, um azul metálico bem claro, que na minha opinião não combinou muito com o estilo Dark Custom. Pouco combinou com a Fat Boy, a H-D mais cromada na linha, imagina coma Sportster S!? Outra novidade fica por conta da Red Rock, um vermelho metálico bem agradável e que, aí sim, combina com as malvadonas.

Essas rodas em bronze da Low Rider S são lindas, mas não “ornaram” nenhum um pouco com esse azul claro.

Por essa eu não esperava!

Só na próxima semana saberemos quais as novidades oficiais na linha 2024 da H-D Brasil, porém, vasculhando o site gringo já é possível entender qual o seguimento dos modelos e como vão se comportar em terras brasileiras. Além de cores não teremos grandes alterações em quase todos os modelos, porém, a Softail Fat Bob 114 não aparece mais no line-up. Triste, eu sei!

No modelo 2023 ela já tinha novo grafismo no tanque de combustível, que na minha opinião deixou ela mais sem graça, mas já era perceptível a baixa procura por ela nas concessionárias. Acredito que seja por conta do valor, uma vez que a Softail Low Rider 117 e a Softail Fat Boy 114 possuem a mesma faixa de preços. Se o cidadão deseja mais conforto, vai direto na Fat Boy, e se quiser mais agressividade, normalmente escolhe a Low Rider, que já vem com 117 ci. e visual malvado. Também sobra a opção da Breakout, que foi renovada e ganhou novo tanque e motor 117 ci.

Nos EUA a Street Bob permanece em linha com motor 114 ci. e talvez seja essa a opção que a H-D irá trazer para opção de motocicleta mais barata da linha Softail. Acredito que ela vai agradar alguns órfãos das Fat Bob 107 e 114 e Street Bob, que aqui no Brasil ficou fora do line-up quando o motor 107 ci. parou de ser trazido. Na gringa existe a opção de motor 107 ci. no modelo Softail Standard, uma motocicleta mais barata e pensada para ser customizada.

Eu acho que essa Street Bob 114 cairia bem no gosto nacional.

Já na linha Touring, acabaram as opções sem o tour pack, ou seja, nada de Street Glide ou Road Glide. Sobraram apenas a Ultra, a Road Glide Limited e Road King, todas montadas com o motor 114 ci. Se for CVO, já vem com o motor 121 ci. e todos os incrementos aplicáveis ao modelo específico.

Sportster? Nada muda além de cores de pintura, lembrando que na gringa são duas versões de Nightster: Nighster e Nighster Special. Ela não emplacou aqui no Brasil e tem concessionária dando bônus atrás de bônus para tentar vender os modelos 2023. Eu sei que a H-D precisa se renovar para atrair consumidores mais jovens, mas com essas “esportivas” disponíveis está cada vez mais difícil.

Jones III e sua Springer Classic

Voltamos!

Primeiramente, desejo à todos vocês leitores um ótimo ano de 2024, com muitas realizações, saúde e paz. Sempre precisamos lembrar de que, em qualquer situação se custa nossa paz está custando caro demais.

Aproveitei o recesso para fazer uma coisa que sempre adorei fazer, assistir filmes. Igual à um rádio, eu gosto de “zapear” os canais da TV por assinatura e pegar filmes para assistir, um atrás do outro. Não interessa se é repetido, sendo bom, já ganhou minha atenção.

Recentemente peguei uma maratona de filmes do Indiana Jones, os três primeiros (clássicos) e o quatro filme da franquia: “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal”. Desde pequeno, os filmes do Dr. Jones foram repetidos inúmeras vezes na minha casa, muito porquê, naquela época eram fitas VHS com cópias da “Sessão da Tarde”.

Em especial no quarto filme, existem algumas cenas que uma H-D faz parte da trama, incluindo uma perseguição bastante interessante. Inúmeros sites trouxeram a ficha técnica e simplesmente é uma Softail Springer Classic FLSTSC/I, ano 2005. Ela foi customizada para remontar à época que o filme retrata, por volta de 1950.

Ausência de velocímetro sobre o tanque e bancos com molas, denunciam algumas modificações.

As Springer ficaram em linha de 2005 à 2007, com motor TwinCam 96 ci., velho conhecido nosso, e pelo ano ainda era carburado. Visualmente ela recebeu modificações e as que eu consegui perceber foram: pintura e grafismo no tanque, filtro de ar do tipo “marmita”, ausência do velocímetro no tanque, banco dianteiro com molas e uma pequena buzina abaixo do farol. Em algumas cenas também podemos perceber a ausência dos discos de freio dianteiros, tecnologia implementada em motocicletas após 1970.

Como o nome já diz, a Softail Springer já possui suspensão do tipo springer, uma solução usada antigamente nas suspensões dianteiras. Nessa época, foi largamente utilizada pela robustez e só perderam espaço quando os amortecedores dianteiros que conhecemos hoje foram desenvolvidos e introduzidos em motocicletas.

Falando em suspensão, o banco com molas também remete à essa época pois as H-D’s eram “rabo duro” (hard tail), ou seja, era um quadro fixo sem suspensão e quem amortecia alguma coisa era o molejo do banco. Já o filtro marmita, foi uma modificação para tentar lembrar o motor em linha da época, o Panhead. Demais itens já eram de série na Softail Springer, tais como: rodas raiadas, paralama dianteiro com hastes presas no eixo da roda, guidão clássico “chifre de boi” e plataformas para os pés.

Vale a pena assistir ao filme, se possível, prestando atenção aos detalhes que citei por aqui e comparando com os elementos. Segundo pesquisei, foram cinco motocicletas customizadas pela H-D para o longa e cada uma deve ter suas características específica para as cenas.

H-D Softail Springer Classic

Boas festas…

É incrível que, quanto mais o final do ano se aproxima, mais parece estarmos cansados por tudo aquilo que aconteceu durante o ano. Agora nessa transição 2023 – 2024 essa sensação se repete… cansados do trânsito intenso, das guerras pelo mundo que parecem se repetir, das notícias esdrúxulas que aparecem pela internet… chega uma hora que tudo isso enche o saco! No final das contas, a única coisa que queremos é parar por alguns dias, destruir nossos corpos com comidas e álcool e voltar em janeiro dizendo: “Relaxei, estava precisando!”.

Por aqui o sentimento é o mesmo e por isso o GASOLINE SAUCE vai entrar em recesso, com volta programada para janeiro de 2024. A ideia é aumentar os assuntos relacionados ao blog, mesmo que, vocês leitores sejam cada vez mais únicos. Em um mundo em que tudo precisa ser resumido em um vídeo de 15 segundos e postado no Instagram, fico muito contente em verificar as estatísticas de final de ano e perceber que os acessos e leituras estão sempre aumentando.

À vocês, meu sinceros agradecimentos e votos de que todos tenham ótimas festas de final de ano junto daqueles que amam. Teremos um 2024 ainda mais cheio de alegrias!!

“Óleo nosso de todo dia!” – Primária [UPDATE III]

Adiantado nesse post aqui, a substituição do fluido de lubrificação da relação primária foi necessária pela quilometragem estipulada e para aproveitar meia garrafa de óleo que eu tinha guardado, utilizei mais uma vez MOTUL 20W50 100% mineral.

Com quase 3.000 km rodados após a última troca, o óleo foi drenado e pelo próprio bujão (através daquele imã na ponta) já consegui constatar que havia a pouquíssima limalha. Pela coloração acredito que eu conseguiria rodar pelo menos mais 1.000 km, visto que, é um lubrificante que ajuda mais no quesito arrefecimento. Também acredito que por conta da minha rotina com percursos de 80% em estradas, mantendo sempre a boa ventilação do motor, faça com que esse fluido não se aqueça demais e inicie sua degradação prematura.

Óleo bom é óleo novo!

Lembro que nesse post aqui eu relatei que o óleo saiu da caixa muito mais escuro, porém, dias antes eu havia participado do desfile em Interlagos. Então foi uma longa fila de H-D’s até o autódromo, com baixa ventilação, e depois disso uma volta na pista, também devagar e com baixa ventilação.

Em resumo, percebo a rotina de utilização nas H-D’s é sim muito determinante para a definição do intervalo de substituição dos lubrificantes do conjunto mecânico. Exatamente por isso que sobre esse assunto sempre existe tanta discordância. As rotinas são diferentes e o que funciona para mim por ser horrível para você. De qualquer forma, a utilização de óleo 100% mineral 20W50 está sendo muito satisfatória no Harlão!

Diário da Fat – Consumo

Recentemente escutei a avaliação do Fábio da El Camino Motorcycles, uma oficina de preparação de motores H-D, sobre o consumo de combustível em rodagem de estrada. A questão era sobre a utilização da 6ª marcha em modo “overdrive” ou como uma marcha de fato.

Traduzindo um pouco melhor, devemos utilizar a 6ª marcha para colocar velocidade ou apenas para manter o que já temos? Concordo com a explicação dele, tudo vai depender da motocicleta, relações de transmissão do câmbio, motor aplicado, etc. Mas, pensando nisso eu comecei a praticar a 6ª marcha como sendo um “overdrive”, ou seja, sem que ela faça grande trabalho de colocar velocidade no Harlão. E o que eu ganhei?

Ganhei em autonomia! Estou notando um consumo médio de 19,5 ~ 20,0 km/l de gasolina de alta octanagem (Podium). Na prática, todas as ultrapassagens e reacelerações são feitas em 5ª marcha, depois passo a 6ª. Sim, eu teria força no motor para fazer isso em 6ª marcha tranquilamente, pois o 107 ci. tem torque de sobra, porém, eu acabaria prejudicando o consumo de combustível, que antes girava em torno de 18,0 km/l.

Lógico, tudo isso tem muita relação com a quantidade de vento que pego na estrada, quantidade de tráfego pelo caminho e o quanto atrasado estou. Mas de forma geral, achei uma mudança significativa apenas mudança de tocada da Fat. Vou fazer a limpeza do filtro de ar em breve, juntamente com a troca do óleo da primária, e volto com atualizações sobre o consumo.

“Óleo nosso de todo dia!” – Primária [UPDATE II]

Chegando próximo da substituição de algum fluido, normalmente eu começo a fazer uma pesquisa sobre novas tecnologias, fabricantes, aplicações, etc. Com quase 3.000 km no óleo da primária, já rodei uma busca sobre outras opções de compra para utilização e o mais importante, aonde comprar?

Esse ponto nunca foi uma questão que me causasse preocupação, porém, com a grande quantidade de falsificações e poucos lugares confiáveis para compra pela internet, vou acabar caindo na mesma solução adotada anteriormente… 20W50 mineral MOTUL.

Para quem acabou de chegar por aqui, para o lubrificante da primária eu sempre adoto óleo mineral 20W50 para motos. Fluido bem simples, com poucos aditivos, que não irão comprometer em nada a embreagem e transmissão. Após 3.000 km a drenagem tem apresentado coloração satisfatória e pouquíssima limalha, mostrando a efetividade da solução. Conto bastante sobre esse assunto nessa postagem aqui.

Se o lubrificante deve ser simples, qualquer marca boa do mercado cairia bem. Costumo utilizar bastante o mercado livre, agora com mais confiança nas lojas oficiais. A MOTUL, a CASTROL, a ELF, a YAMAHA e a REPSOL possuem essas lojas oficiais e são ótimas opções para compra sem dor de cabeça. Lógico, você precisa considerar o valor do frete ou agrupar mais itens para ganhar gratuidade.

Desventuras – Episódio 5: A Lanterna!

Episódio de hoje: A Lanterna!

Funcionamento do motor, ok, luzes espia, ok, velocímetro, ok… realmente, resolvi todos os perrengues e a utilização da Fat na rotina voltou com força, desde a ida ao trabalho, quanto as correrias da semana.

Normalmente eu uso o intercomunicador para ouvir música e atender chamada de celular, sendo assim, alguns barulhos simplesmente somem enquanto estou rodando… e nesse dia não foi diferente. Chegando na Cobasi de Guarulhos-SP para buscar um item específico para meu cachorro, percebi que a lanterna traseira, a tail light (aqui), estava caída.

Tive sorte, pois ela estava apenas solta, sem avarias e deve ter caído em uma deformação da pista logo no começo da BR-116, a conhecida Rod. Presidente Dutra. Muito provavelmente a pressão exagerada de água deve ter forçado a fita dupla face e a vibração do Harlão fez o restante do trabalho.

Resultado: a lanterna solta levou uma nova camada de fita dupla face, dessa vez 3M (da verdinha) e voltou ao seu lugar de origem.

Desventuras – Episódio 4: O Velocímetro!

Episódio de hoje: O Velocímetro!

Aliviado com a solução dada à “luz de avaria” (aqui) peguei a Fat dentro da minha rotina da semana até que constatei a inscrição “mph” ao lado da velocidade. Na Fat o velocímetro é digital para a velocidade e sim, eu estava passando em radares que solicitavam 40 km/h à 30 mph!

Em algum momento durante o reset de erros do diagnóstico eu alterei a marcação de todo o painel de km/h para mph. Para quem não sabe, milha é uma unidade de medida imperial (usado em países colonizados por britânicos) e equivale à aproximadamente 1,6 quilômetros. Até aí, beleza, se mudou é só “desmudar”, mas como?

Não tem no manual, não tem em nenhum vídeo no YouTube, não tem no manual de serviços, não tem em lugar nenhum da internet brasileira, até agora. Busquei referências em fóruns gringos até que achei um post de um cara que estava viajando do Canadá para os EUA e queria mudar o painel da H-D dele. No Canadá o sistema de medidas utilizados é o métrico, ou seja, no caso de velocidades eles utilizam km/h.

Anote aí, para mudar de mph para km/h, você deve seguir os passos:

  1. Aciona o corta-corrente, sem dar a partida;
  2. Procure no painel o marcador de distância total da motocicleta utilizando o botão de seleção das funções. Não é o TRIP A ou TRIP B, é o total.
  3. Aperte e segure o botão de seleção de funções por 3 segundos.

Resultado: aferição em km/h! Prontinho, anote essa aí. Serve para qualquer H-D, mesmo que não tenha velocímetro digital, você consegue alterar as distâncias percorridas total, TRIP A e TRIP B.